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  • Foto do escritorJulia Casotti

5 coisas que você não sabe sobre a Purpurina



Como surgiu de fato o nome Purpurina? No chão do quarto da rua Paissandu, no Flamengo (RJ), em janeiro de 2018, com a amiga, parceira profissional e talentosa cantora-compositora-artista visual Ananda Costa. Pensando juntas como seria o nome desta empresa-agência, eu disse que queria focar em Comunicação e Cultura, mas que precisava ter um nome que chamasse atenção e que simbolizasse esta história. Ela disse: "Que tal Purpurina? É a sua cara, Julia, você ama purpurina, ama carnaval, tem purpurina espalhada pela casa. Ela brilha e é colorida, como sua relação com Comunicação Cultural." Foi mais ou menos isso que ela me disse :). Na hora, foi tão óbvio que tinha que ser Purpurina que abri um sorrisão e nos abraçamos. Ela sempre me diz: "Não fui eu que escolhi o nome, ele já estava dentro de você, só ajudei a iluminar isso." Acho bonita a humildade dela, mas, sim, ela que ajudou e ajuda diariamente a construir a Purpurina ao longo destes 3 anos. <3

Dúvidas no momento da criação: “Será que brilho e cor vão afastar a seriedade que vocês também querem passar?” Sim, esse foi um medo que passou pela minha cabeça e que na época da criação pude compartilhar com algumas amigas e comunicadoras da área. Uma empresa só de mulheres, cheia de cor, cheia de brilho. Será que tratariam como algo infantil? Será que poderia passar uma imagem que não gerasse confiança/seriedade/profissionalismo? Confesso que não tinha a resposta pronta, algumas dúvidas e inseguranças batiam. Mas ouvi de algumas colaboradoras do #timepurpurina: “Vamos desmistificar isso?” Brilho e muitas cores, com foco no vermelho, simbolizam para nós um trabalho criativo, dinâmico, inteligente, repleto de personalidade, humanização e descontração. Apostamos nisso e estamos aqui até hoje – parece que deu certo. :)

Mas por que trabalhar com uma equipe somente de mulheres? Na época, ainda em 2017 e início de 2018, ouvi essa pergunta de muitas pessoas. Diziam que a gente iria fechar portas e dificultar as oportunidades no mercado, pois estaríamos nos "restringindo" a uma equipe 100% feminina – pensando em representatividade e diversidade. Mas, para mim, isso não foi dúvida em nenhum momento: esse era o norte, o propósito que impulsionou a criação da Purpurina. Dar voz e protagonismo para diferentes mulheres à frente de projetos de Comunicação, Cultura e Empreendedorismo, atendidos sob medida com todo o carinho, conhecimento especializado e dedicação. Em nossa área de atuação, equipes majoritariamente masculinas e brancas são a regra. Para nós, o futuro (construído todos os dias) é mudar essa realidade. Estamos juntas nesta missão!

Que história é essa de sotaques diferentes? Ao me mudar para o Rio de Janeiro em 2013, conheci muitas profissionais da área de Comunicação de diferentes cidades. Fortaleza, Brasília, Salvador, Cataguases, Vitória, Piauí, Manaus e Recife foram algumas delas. Ao criar a rede de colaboradoras da agência Purpurina, por que não levaria esse mix para formar as equipes? Reunir diferentes bagagens, formações, experiências trouxe muito mais olhares, vozes e resultados criativos para os nossos clientes. Não abrimos mão de misturar os sotaques, diversos e representativos, em nossa equipe.

Qual trabalho foi fundamental para abrir a Purpurina? Há 8 anos, desde que cheguei ao Rio, atuei em inúmeros trabalhos de assessoria de Comunicação Estratégica, criação de conteúdo para mídias digitais, redação de reportagens para o jornal O Globo e cobertura de eventos culturais. Toda essa trajetória, somada às minhas experiências em Vitória (ES), onde atuei no jornal A Gazeta, no Caderno 2 e na editoria de Política, foram fundamentais para ganhar um amadurecimento extra como jornalista, além de uma visão mais 360º em cima dos diversos projetos abraçados. Mas, sem dúvida, foi ficar à frente da assessoria de comunicação do lançamento do álbum CMG-NGM-PDE (2017, referência à planta comigo-ninguém-pode), da cantora e compositora nana, que mostrou: "Julia, vai dar certo." Criar as estratégias de imprensa para os singles-clipes do disco, "Copacabana", "Menino Carioca" e, por último, a faixa-título do álbum, foi uma aventura e tanto. Até ser produtora e marcar shows, além de pensar em conteúdo para as redes sociais, rolou. Outro desafio foi topar com poucas mulheres jornalistas na Música, à frente dos veículos tradicionais. Tive que desbravar um novo mailing (lista de fontes e e-mails), apresentar de uma forma que chamasse atenção o trabalho de nana e, certamente, lutar contra um machismo ao apresentar o trabalho de uma mulher. O bom é que o disco foi um sucesso por si só. A nana conseguiu diversos espaços na TV, rádio, impresso, blogs e revistas que apresentavam o aclamado álbum. Ufa, consegui e estava pronta para os próximos passos, finalmente abrir a Purpurina, junto com uma equipe de mulheres maravilhosas.




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