
Estamos chegando ao final do mês de Fevereiro, período das festividades, da alegria e da festa mais aguardada durante os 365 dias do ano chamada Carnaval.
A história dessa festa popular perpassa por mãos femininas como Tia Ciata, Dona Ivone Lara, Chiquinha Gonzaga, Madrinha Eunice, Maria Lata D’água entre outras mulheres que enfrentaram e venceram inúmeras barreiras políticas, objetificação sexual, apagamentos e invisibilização para afirmar seus talentos, potencialidades e raízes.
“Abram alas que elas querem passar!”
Entre plumas, paetês e lutas, essas grandes personalidades abriram caminhos para que novos nomes dessem continuidade às suas histórias e não deixassem o samba morrer - já dizia a nossa Negra Voz do Amanhã, Alcione. Mulheres que hoje ocupam posições de liderança em Escolas de Samba, blocos de rua, sindicatos e blocos afro, mas que ainda enfrentam o machismo, a misoginia e a violência contra os seus corpos e articulam a formação de uma política pública baseada no cuidado, na conscientização , suporte, combate ao assédio e direito à diversão através de apoio da gestão pública para promover o debate, o respeito e ações efetivas para a segurança de todas.
“São mulheres tocando tambores para acordar quem insiste em dormir.” (Elisabeth Belisário)
Até já, Carnaval 2025!
Quanto mais Purpurina, melhor!
Texto por: Cheyenne Santos
Profissional de Marketing e Estrategista de Marca
Créditos/ilustração de capa:
Revista Marie Claire - edição março,2022
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